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Divisão SVT, da Ford, completa 20 anos de ‘veneno’
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Divisão SVT, da Ford, completa 20 anos de ‘veneno’

Assim como as alemãs BMW (M) e Mercedes-Benz (AMG), a norte-americana Ford também tem a sua sigla mítica: SVT, de Special Vehicle Team, ou equipe de veículos especiais. É a divisão de preparação da marca, que comemora 20 anos da estreia de seus...

09 de set, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Divisão SVT, da Ford, completa 20 anos de 'veneno'

Assim como as alemãs BMW (M) e Mercedes-Benz (AMG), a norte-americana Ford também tem a sua sigla mítica: SVT, de Special Vehicle Team, ou equipe de veículos especiais, em português. É a divisão de preparação da marca, que comemora 20 anos da estreia de seus primeiros trabalhos: o Mustang SVT Cobra R e a F-150 SVT Lightning mostrados no Salão de Chicago (EUA) de 1992.

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A SVT havia sido formada no ano anterior como um apêndice do departamento de operações especiais (que também cuidava de competições). Sua missão era criar pequenas séries de veículos de alto desempenho.

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Ford/Divulgação

O prato principal da SVT sempre foi o Mustang. Todas as gerações do modelo tiveram uma versão preparada desde que a divisão foi criada. E todas elas foram identificadas pelo nome Cobra, cujos direitos de uso a Ford havia adquirido ainda nos anos 1970 de Carroll Shelby.

A participação na SVT do lendário preparador e construtor texano, que morreu este ano, só teria início em 2001. Como consultor, ele ajudou a criar o GT e os novos Mustang, que passaram a ser chamados de Shelby Cobra.

A picape F-150 também recebeu atenção da divisão, que fez ainda versões envenenadas do Contour (Mondeo) e do Focus.


A SVT passou por momentos conturbados no fim dos anos 90 e na metade da década passada e esteve perto de ser fechada. Mas continua na ativa. Seu trabalho mais recente, feito em parceria com a Shelby, é o Mustang GT500 cujo V8 desenvolve 671 cv.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.