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GNV volta a valer a pena
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GNV volta a valer a pena

Com o aumento dos preços do etanol e da gasolina, o GNV volta a ser uma opção interessante. Segundo o gerente de Vendas da GNV da Comgás, Richard Jardin, com 1 m3 de GNV é possível rodar mais de 12 km com um carro 1.0

09 de mai, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 GNV volta a valer a pena

MARCELO FENERICH

Com o aumento dos preços do etanol e da gasolina, o GNV volta a ser uma opção interessante. “O gás natural nunca deixou de ser competitivo. Mas era preciso rodar muito para que ele fosse vantajoso. Agora isso mudou”, diz o gerente de Vendas da GNV da Comgás, Richard Jardin.

Ele afirma que o combustível ficou menos atraente para o consumidor em 2008, quando a Petrobras aumentou o preço do produto fornecido aos revendedores. “Em agosto de 2010, conseguimos uma deliberação para a compra de GNV em leilão e isso garantiu uma economia de 25%. Em média, o metro cúbico do gás natural sai por R$ 1,29. O litro do etanol custa R$ 2,19 e o da gasolina, R$ 2,67.”

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Jardin diz que com 1 m3 de GNV é possível rodar mais de 12 km com um carro 1.0. “Com gasolina, o mesmo tipo de veículo faz 10 km/l e com etanol, 7 km/l.”

De acordo com especialistas, carros adaptados que ficaram muito tempo sem usar o GNV devem passar por revisão no sistema antes de reabastecer o cilindro.

“Há risco de vazamento no redutor e na válvula de abastecimento. O primeiro pode perder a capacidade volumétrica (250 bar) e a corre o risco de ressecar”, diz o técnico do Centro Reparador de Autos Clairgás (2052-9864), na zona norte, Pablo Jesus de Brito. “Cobramos R$ 120 pela revisão. A instalação de um kit completo custa de R$ 1.500 a R$ 5.500”, diz.


O equipamento sai por entre R$ 1.500 e R$ 3 mil na Fase Comércio e Serviços Automotivos (3904-2033), na zona oeste. Já na ASD (2954-5103) varia de R$ 3.500 até R$ 5.500. A revisão parte de R$ 350.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.