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Espaçosos bons de revenda
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Espaçosos bons de revenda

Com renovação da linha de motores da Fiat o monovolume Idea ganha fôlego. No entanto, o mercado de usados mostra que Honda Fit e Chevrolet Meriva são mais procurados pelos clientes

24 de jul, 2010 · 4 minutos de leitura.

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Michel Escanhola

A Fiat lançará no mês que vem a linha 2011 do Idea. Reestilizado e com os novos motores 1.6 e 1.8 da família E.torQ, o monovolume feito em Betim (MG) deve ganhar competitividade diante de seus rivais, Honda Fit, Chevrolet Meriva e Nissan Livina. Terceiro colocado no ranking de vendas de novos do primeiro semestre, atrás de Fit e Meriva, o Idea também não é o preferido do consumidor no mercado de usados.

Honda Fit com câmbio automático é o preferido (Foto: André Lessa/ AE)

Honda Fit com câmbio automático é o preferido (Foto: André Lessa/ AE)

De acordo com lojistas, o Fit é o monovolume mais procurado. “Se for automático, melhor ainda. Muitos clientes abrem mão do modelo 1.5 para comprar um 1.4 com esse câmbio”, afirma Bruno Gonçalves, vendedor da Auto Next (2208-8080), em Lauzane Paulista, zona norte. Na loja há um Fit 09/10 LX 1.4 automático por R$ 52.300 (como referência, na pesquisa do Jornal do Carro desta quarta-feira, o modelo 2009 foi cotado a R$ 49.257).

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Alguns lojistas dizem que a Meriva 1.4 é a mais vendida (Foto: André Lessa/ AE)

Alguns lojistas dizem que a Meriva 1.4 é o mais vendido (Foto: André Lessa/ AE)

Depois do Honda, Idea e Meriva dividem as opiniões. José Augusto de Oliveira, gerente da Aladim (2216-0050), na Vila Prudente, zona leste, diz que o Chevrolet tem mais procura. “Entre as versões 1.4 não há conversa. Já nas 1.8, o Idea Adventure tem boa saída também”, conta Oliveira, que tenta vender um Idea 1.4 ELX 2007 por R$ 29.980 (R$ 2.024 abaixo da pesquisa do jornal).

Outro parte diz que o Idea Adventure é o mais vendido (Foto: André Lessa/ AE)

Outros lojistas dizem que o Idea Adventure é o mais vendido (Foto: André Lessa/ AE)

Porém, para Carlos Roberto da Costa, gerente da Graton (3931-4006), na Freguesia do Ó, zona norte, o Idea costuma ter giro de estoque mais rápido. “Entre os modelos 1.8, o Chevrolet, apesar de ter o mesmo motor, assusta pelo consumo. Mas todos vendem bem.” Na loja há um Meriva 1.4 Joy 08/09 por R$ 38.700.

Nissan Livina ainda é raridade entre os seminovos (Foto: Divulgação)

Nissan Livina ainda é raridade entre os seminovos (Foto: Divulgação)

Como o Nissan Livina foi lançado em março do ano passado, ainda é raridade entre os usados. A Box 10 (3726-7277), no Butantã, zona oeste, oferece a versão SL 1.8 automática 2010 com 2 mil km rodados por R$ 49.500 (o preço sugerido pela marca para o modelo zero-km é de R$ 57.390).


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.