LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Nesta semana a Ford começa a vender no País a versão hatch do novo Fiesta. Projeto global, ele chega do México em versão única, SE, com três catálogos de equipamentos. O mais em conta sai a R$ 48.950 e vem com ar-condicionado, direção com assistência elétrica, toca-CDs com leitor de MP3 e conjunto elétrico, entre outros itens.
Esse valor é bem mais salgado que as tabelas dos principais rivais, os nacionais Volkswagen Polo 1.6 (R$ 44.390) e Fiat Punto Essence 1.6 (R$ 42.690). O Fiesta intermediário agrega freios com ABS, controle de estabilidade, air bag duplo e auxílio para rampas, por R$ 51.950. O de topo traz bancos de couro, rodas de 16″ (são de 15″ nas demais) e sete air bags por R$ 54.950.
Se os preços assustam, o belo desenho e a dirigibilidade acalentam. A direção elétrica é rápida e o hatch muda de trajetória com precisão. As suspensões firmes fazem a carroceria inclinar pouco em curvas, que podem ser atacadas sem medo. Nesses aspectos o Ford lembra o Mini Cooper, cuja versão de entrada custa R$ 20 mil a mais.
A mecânica é a mesma do sedã, à venda desde o ano passado: câmbio manual de cinco marchas e motor quatro-cilindros 1.6 16V flexível de até 115 cv e 16,2 mkgf com etanol. Dos números que parecem modestos ele extrai desempenho de alegrar o motorista entusiasta.
Só é escasso o espaço traseiro, melhor para dois passageiros. As pernas raspam nos bancos da frente e os ombros, nas portas.