MILENE RIOS
A Peugeot já vende o RCZ no Brasil. Com tabela de R$ 139.900, que inclui a alta do IPI para importados, o cupê feito em Graz, na Áustria, é a principal aposta da marca francesa para valorizar sua imagem no mercado nacional, estratégia que teve início ano passado com o lançamento do 3008.
O crossover, por sinal, empresta ao RCZ a plataforma e o que tem de melhor: o motor BMW 1.6 com turbo (no cupê são 165 cv) e a caixa automática sequencial de seis velocidades.
A diferença de 9 cv ante o propulsor de 156 cv do 3008 está na calibração. Outra vantagem do novo carro é a aerodinâmica. Além de ser baixo – tem 1,36 metro de altura -, a dupla ondulação no teto facilita a passagem de ar, melhorando o desempenho. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 8,4 segundos, de acordo com informações da Peugeot.
Os largos pneus 235/45 ajudam a grudar o RCZ no chão. A boa estabilidade é garantida ainda pelo aerofólio traseiro que se ajusta automaticamente em duas posições: 19º quando o carro passa dos 85 km/h e 34º acima de 155 km/h. A segunda opção também pode ser ativada por meio de um botão no console, independentemente da velocidade.
A tocada só não é mais divertida porque faltam aletas atrás do volante para as trocas de marcha. A fabricante informa que o recurso deverá ser incorporado no futuro.
De série, o RCZ traz quatro air bags, freios ABS, controle de estabilidade (ESP), regulagem elétrica dos assentos dianteiros, sistema de aquecimentos dos bancos e sensor de estacionamento tanto na dianteira quanto na traseira.
No interior, o revestimento é quase todo de couro, incluindo o dos bancos. Há espaço para duas pessoas atrás, mas não é possível levar adultos por causa da caída acentuada do teto – até as crianças precisam viajar com as pernas cruzadas.
O porta-malas tem capacidade para 321 litros – 15 a mais que o de um Ford Fiesta. Com a fila de trás rebatida, sobe para 639 litros.