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Golf elétrico é bom de guiar
Avaliação

Golf elétrico é bom de guiar

Golf é o carro-chefe da Volkswagen. Não por acaso, a marca o usou como "cobaia" de seu sistema de propulsão 100% elétrico, em testes na Alemanha. O JC avaliou o hatch nos arredores da matriz da empresa e constatou: ele é bom de guiar

05 de jan, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Golf elétrico é bom de guiar

TIÃO OLIVEIRA

Wolfsburg (Alemanha) – O Golf é o carro-chefe da Volkswagen no mundo. Não por acaso, a marca o usou como “cobaia” de seu sistema de propulsão 100% elétrico, que está em testes na Alemanha. O JC avaliou o hatch nos arredores da matriz da empresa e constatou: ele é bom de guiar.

Batizada de Blue-E-Motion, essa versão deve ser lançada comercialmente em 2013. Por fora o carro, de sexta geração (o vendido no Brasil é da quarta), é exatamente igual ao modelo com motor a combustão. A única diferença são os adesivos, que entregam sua “alma verde”.

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A cabine também lembra a do hatch “comum”. Há, inclusive, alavanca de câmbio, algo incomum em veículos elétricos. As diferenças aparecem quando se aciona o motor, que seria absolutamente silencioso se não houvesse um dispositivo sonoro que serve para alertar os pedestres que o carro está em movimento.

Ao pisar no acelerador toda a força é imediatamente despejada nas rodas dianteiras. As acelerações não são brutais, mas os 27,5 mkgf de torque garantem boa diversão ao motorista. O motor elétrico, que produz o equivalente a 115 cv, não transmite qualquer vibração ao volante.

Apesar dos bons números, o Golf elétrico não passa dos 135 km/h. Como comparação, a versão 2.0 flexível à venda no Brasil gera, com apenas etanol no tanque, até 120 cv e 18,4 mkgf e vai a 203 km/h, de acordo com dados da fabricante.


É possível escolher entre três modos de condução. No “Normal”, toda a cavalaria fica à disposição em tempo integral. No “Eco” a potência baixa para o 95 cv e a velocidade máxima, para 120 km/h. Já no “Range” há apenas 69 cv e final é de meros 95 km/h.

Viagem feita a convite da Volkswagen


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.