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Stilo, Mégane e Jetta com bons descontos
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Stilo, Mégane e Jetta com bons descontos

Estreia de alguns modelos no Salão do Automóvel, que termina hoje, refletiu no preço de seus antecessores, cujas últimas unidades zero-km têm descontos de até R$ 5.400.Abatimento foi encontrado para o Fiat Stilo, que será sucedido pelo Bravo

07 de nov, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Stilo, Mégane e Jetta com bons descontos

MICHEL ESCANHOLA

A estreia de alguns modelos no Salão do Automóvel, que termina amanhã, refletiu no preço de seus antecessores, cujas últimas unidades zero-km têm descontos de até R$ 5.400 nas autorizadas. Esse foi o abatimento encontrado para o Fiat Stilo, que será sucedido pelo Bravo – modelo exposto no evento paulistano – a partir do mês que vem.

Stilo será substituído pelo Bravo (Foto: Fiat/Divulgação)

O maior desconto para o hatch mineiro é concedido na Fiat Auguri (5627-0027), na Consolação, região central. Lá, a versão Attractive 1.8 com vidros traseiros elétricos e pintura metálica sai a R$ 44.900, ante os R$ 50.300 da tabela. O modelo já deixou de ser feito em Betim (MG).

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Jetta ficará no mercado até 2011 (Foto: André Lessa/AE)

Já os sedãs Renault Mégane e VW Jetta atuais ficam no mercado até o primeiro trimestre do ano que vem, mas ainda assim têm abatimentos. O maior encontrado para o Renault foi de R$ 4.450, caso de uma versão Dynamique 1.6 disponível na Itavema (5054-5300) de Moema, na zona sul da cidade, por R$ 51.600 – a tabela é de R$ 56.050. O modelo nacional será substituído pelo Fluence, produzido na Argentina.

Mégane dará lugar ao argentino Fluence (Foto: Robson Fernandjes/AE)

No caso do mexicano Jetta, a próxima geração chega ao mercado brasileiro em março. A Sorana (2109-9099), em Pinheiros, zona oeste, oferece uma unidade com faróis de xenônio, rodas de 17”, sensor de chuva e teto solar por R$ 85.900. O valor sugerido pela Volkswagen para essa configuração é de R$ 88.665.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”