O CEO da Renault, Carlos Ghosn, pode ser responsabilizado pelo escândalo de emissões de diesel da montadora, de acordo com o órgão de fiscalização de fraudes de consumo da França.
Segundo a agência de notícias Reuters, a informação foi revelada por uma fonte judicial próxima à investigação. Os comentários que acusam Ghosn foram incluídos em um dossiê submetido em novembro de 2016 pela divisão antifraude do Ministério das Finanças francês.
Os desdobramentos do caso fizeram as ações da montadora francesa caírem 3,7% na quarta-feira (15). Apesar de não ter sido acusada oficialmente, a Renault já afirmou que não há ilegalidades nas emissões a diesel. O mesmo programa que apontou o teórico envolvimento de Ghosn também colocou o grupo PSA, a Fiat Chrysler e a Volkswagen em seu escopo de investigação.