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Mercedes raro de 1928 vai a leilão nos EUA
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Mercedes raro de 1928 vai a leilão nos EUA

Única unidade restante dos três 680 S Torpedo Roadster produzidos deve ser vendida por até R$ 26 milhões

10 de abr, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Mercedes raro de 1928 vai a leilão nos EUA

Um dos carros antigos mais raros e premiados do mundo será vendido no leilão que sucede o Concorso d’Eleganza Villa d’Este, nos Estados Unidos. O Mercedes-Benz 680 S Torpedo Roadster de 1928 teve três unidades construídas pela clássica encarroçadora francesa Saoutchik. Apenas uma sobreviveu aos quase 90 anos desde a montagem dos carros.

O carro em questão levou o prêmio máximo do concurso de Pebble Beach de 2012, com 100 pontos registrados naquele ano, o maior número possível. A casa de leilões RM Sotheby’s espera que o carro seja vendido por valores entre 6,5 e 8 milhões de euros (até R$ 26 milhões em conversão direta).

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O Mercedes foi comprado em 1929 durante o Salão de Nova York pelo barão do petróleo Frederick Henry Bedford Jr. e ficou na mesma família por 75 anos. Em 2008 os colecionadores Paul e Chris Andrews (pai e filho) compraram o carro diretamente dos Bedford. Então, ele passou por um processo de restauração que levou dois anos, até o modelo chegar novamente ao estado original.

O design é o ponto alto do Torpedo Roadster, com linhas ousadas, características da Saoutchik. O parabrisa baixo, teto conversível que fica totalmente escondido na carroceria quando aberto e o interior exuberante com couro vermelho e madeira chamam atenção no carro.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.