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Ford Mustang foi o esportivo mais vendido de 2016
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Ford Mustang foi o esportivo mais vendido de 2016

Carro da montadora americana deve chegar a mais seis mercados neste ano, inclusive o Brasil

Redação

25 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Crédito:Ford

A decisão da Ford de vender o consagrado Mustang fora do território americano parecer ter dado resultado. Em 2016, a companhia entregou mais de 150 mil unidades do modelo em todo o mundo, resultado que colocou o carro na liderança das vendas globais de esportivos. O montante ganha ainda mais destaque se pensarmos que esse é apenas o segundo ano em que a Ford exportou oficialmente o Mustang.

Um exemplo de país com vendas prolíficas do Mustang foi a China. Em 2015, o esportivo liderou a lista de mais vendidos por lá e em 2016 viu sua participação aumentar 74%. Para esse ano, mais seis mercados, incluindo o Brasil e a Costa do Marfim, devem receber o modelo.

A versão 2018 do Ford Mustang chegará com o visual renovado e mais agressivo. O arco no capô ficou mais acentuado, bem como os faróis. Por dentro, a Ford adicionou alguns itens opcionais, como um painel digital de instrumentos. Mecanicamente, o Ford Mustang 2018 sofreu alterações, que ainda não foram reveladas, no trem de força. A revisão no sistema de injeção de combustível e uma compressão maior devem dar ao motor 5.0 V8 mais força e economia. O outro motor, um 2.3 Ecoboost, também recebeu melhorias. Ambos os propulsores acompanharão uma transmissão automática de 10 velocidades. A opção V6 deixou de ser oferecida após a última mudança.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”