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Tiguan 2.0 deixa de ser oferecido no Brasil
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Tiguan 2.0 deixa de ser oferecido no Brasil

Agora há a opção 1.4, que tem 150 cv e tabela a partir de R$ 128.270

Rafaela Borges

12 de mai, 2017 · 2 minutos de leitura.

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SUVs médios usados
Volkswagen Tiguan da primeira geração é opção interessante de SUV usado até R$ 80 mil
Crédito:Volkswagen/Martin Winterkorn

A Volkswagen não está mais vendendo a versão 2.0 do Tiguan no Brasil. O modelo deixou de aparecer no catálogo do site da montadora, que, por sua vez, confirmou à reportagem que, “por ora”, ele não está  disponível no mercado nacional.

Ainda conforme a Volkswagen, não há informações sobre o retorno dessa versão ao Brasil. Assim, o Tiguan agora só é oferecido com o propulsor 1.4 turbo, que tem tecnologia flexível e gera 150 cv de potência.

O preço sugerido inicial é de R$ 128.270. Com todos os opcionais, a tabela do Tiguan, que tem câmbio automatizado de seis marchas, ultrapassa os R$ 140 mil.

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Já em fim de trajetória, o Tiguan vem registrando vendas baixas nos últimos meses. Em abril, foram apenas 70 emplacamentos. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o Volkswagen teve  277 exemplares comercializados.

Para comparação, o Audi Q3, modelo que, nas versões de entrada, compartilha conjunto mecânico com o Tiguan e parte de cerca de R$ 143 mil, teve 1.317 unidades emplacadas no acumulado deste ano. O líder do segmento de SUVs médios, Jeep Compass, registrou vendas de 13.735 exemplares.

A chegada da nova geração do Tiguan está confirmada para o ano que vem. Esse modelo já está disponível no mercado europeu.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”