Dessa vez os puristas podem ficar aliviados. A Porsche de vez em quando gosta de testar os limites de seus fãs. Foi o caso do lançamento do Cayenne e mais tarde do Macan, utilitários-esportivos que ganharam o emblema da marca a despeito do público mais tradicional, que achava que a tradicional fabricante de esportivos deveria fazer somente esportivos e nada mais.
Mas agora a empresa alemã acalmou seus clientes, ao afirmar que o projeto de produzir um 911 plug-in híbrido está arquivado.
Uma versão híbrida estava prevista para completar a linha da próxima geração do 911, mas a fabricante baseada em Stuttgart, na Alemanha, informou recentemente que o peso das baterias iria comprometer as características dinâmicas do carro. Além disso, o preço seria alto demais para o comprador e, mesmo assim, pouco lucrativo para a empresa. Resumindo, o 911 híbrido teria mais desvantagens do que vantagens.
Cá entre nós, melhor assim. Afinal, a Porsche está trabalhando para lançar a versão de produção do conceito Mission E (abaixo), mostrado no Salão de Frankfurt de 2015. O modelo (que a propósito tem linhas um pouco inspiradas nas do 911) tem dois motores elétricos e um conjunto de baterias que possibilita autonomia de 500 quilômetros, garante a fabricante.