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Porsche revela o novo 911 GT2 RS
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Porsche revela o novo 911 GT2 RS

Poderoso esportivo 3.8 de 699 cv chega às concessionárias custando R$ 967 mil nos Estados Unidos

30 de jun, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Crédito:Porsche

Após meses de espera e um anúncio na feira de games E3, a montadora alemã Porsche finalmente revelou, no Festival da Velocidade de Goodwood, o novo 911 GT2 RS. O esportivo tem como principal diferencial o seu motor 3.8 com seis cilindros opostos, herdado do Turbo S, mas apimentado com dois turbos e um sistema de refrigeração.

O propulsor possui 699 cv e gera 76 mkgf de torque. Em parceria com um câmbio automático de dupla embreagem e sete velocidades, o Porsche 911 GT2 RS acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos e atinge velocidade máxima de 340 km/h.

Por dentro, o carro possui bancos em Alcântara e diversos componentes em fibra de carbono, incluindo os reforços dos descansos de cabeça. O material também é usado no pacote Weissach que, por meio de peças feitas de materiais mais leves, consegue abaixar o peso de 1.470 quilos para 1.430.

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O Porsche 911 GT2 RS será vendido na Alemanha por €285,220 (R$ 1,07 milhão) e nos Estados Unidos por US$293,200 (R$ 967 mil). O adicional Weissach faz o preço subir para R$ 1,06 milhão.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.