Enquanto a crise distanciou a nova geração do Fiesta do Brasil, a Ford já trabalha para poder encarar a chegada do Volkswagen Polo, em setembro, e também as versões mais caras do Fiat Argo. Por isso, aplicará uma reestilização na geração atual.
Um comboio do modelo foi flagrado durante testes na rodovia Fernão Dias, em São Paulo. As atualizações que serão feitas ao hatch premium estão localizadas especialmente na frente, interior e trem de força.
Na dianteira, além da grade e do para-choque, os faróis vão passar por alteração. As luzes terão nova disposição interna.
Além disso, a área externa da peça perdeu aquela extremidade alongada na parte superior. Na traseira, apesar da camuflagem e da cobertura nas lanternas, tudo continua igual por enquanto, assim como ocorreu com o EcoSport.
Por dentro, o modelo irá receber algumas mudanças. Entre elas está a adoção do mesmo painel de instrumentos do EcoSport. Haverá também central multimídia com tela fixa, que não existia – e é uma das falhas mais fortes do projeto atual do Fiesta.
Sob o capô, a principal alteração deve ser a substituição do atual motor 1.6 flexível da família Sigma, que já foi aposentado no EcoSport, pelo 1.5 três cilindros da família Dragon. Esse novo propulsor rende até 135 cv.
Com a chegada desse propulsor, o modelo também poderá abandonar a problemática caixa de câmbio automatizada Powershift. No lugar dela, espera-se uma automática de seis marchas nas versões mais caras.