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Onix dispara na preferência do consumidor
Mercado

Onix dispara na preferência do consumidor

Com mais de 18,5 mil unidades vendidas, Chevrolet Onix bateu recorde de vendas em agosto

Rafaela Borges

02 de set, 2017 · 2 minutos de leitura.

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chevrolet onix
Onix
Crédito:Modelo é líder de mercado desde 2015 (Foto: Sergio Castro/Estadão)
chevrolet onix

Líder do mercado brasileiro desde 2015, o Chevrolet Onix bateu recorde em agosto. Com 18.513 unidades, o modelo teve o melhor mês de emplacamentos de sua história. Até então, o volume de vendas mais alto do carro havia sido obtido em dezembro do ano passado (18.432 exemplares). Os dados foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

As vendas do Onix superaram a soma de emplacamentos do segundo e do terceiro colocado. Essas posições ficaram respectivamente com o Hyundai HB20, que teve 10.377 exemplares comercializados, e com o Ford Ka (7.631).

O Chevrolet Prisma obteve a quarta posição. O ranking dos cinco mais vendidos tem ainda o Gol, na quinta colocação.

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UTILITÁRIOS-ESPORTIVOS

Depois de chegar a ocupar a quinta posição no ranking de vendas de utilitários, o Renegade se recuperou. Em agosto, o modelo foi o mais emplacado do segmento, com 4.576 unidades.


Em uma apertada disputa com o Creta, o Honda HR-V ficou com o segundo lugar do segmento. O Hyundai foi o terceiro mais vendido e o Jeep Compass, o quarto.

Com 209.871 automóveis e comerciais leves emplacados, agosto foi o melhor mês de vendas desde dezembro de 2015. Ante julho, a alta foi de 17,36%.

 


VEJA TAMBÉM: OS CARROS MAIS VENDIDOS EM AGOSTO DE 2017

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”