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Fiat lançará Tipo na Argentina ainda neste ano
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Fiat lançará Tipo na Argentina ainda neste ano

Modelo virá da Turquia e ficará posicionado logo acima do sedã do Argo, que será fabricado no país vizinho

Redação

24 de set, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito: Fiat
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Em meio ao clima de suspense e adivinhação que marcou os últimos meses anteriores ao lançamento do Fiat Argo no Brasil, algumas pessoas apostavam que a marca traria o Tipo europeu ao País – expectativa que se reforçava quando os teasers mostravam algum detalhe do carro que se lembrava o “primo rico”.

Quando o modelo foi revelado, soube-se então que o tal projeto X6 até tinha alguma inspiração no italiano, mas era um modelo menor e mais barato, feito para o Brasil e outros mercados emergentes. E que, após o hatch feito no Brasil, viria a versão sedã, com nome diferente e fabricação na Argentina.

O Argo tem feito sucesso no Brasil e chegará ao país vizinho nas próximas semanas. A versão sedã, que circula camuflada por ruas e estradas argentinas há alguns meses, terá lançamento nos dois países no fim deste ano. Nessa mesma época, nossos hermanos terão também uma segunda novidade, que não chegará por aqui: o próprio Fiat Tipo.

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O modelo médio, que na Europa tem configurações hatch, sedã e perua, será vendido na Argentina apenas na versão três-volumes. O carro virá importado da Turquia e terá como missão enfrentar sedãs médios como Toyota Corolla, Honda Civic e Ford Focus.

No mercado argentino, o Tipo terá três versões. Duas delas, Pop e Easy, serão equipadas com o motor 1.6 a gasolina de 110 cv e câmbio automático de seis marchas. Haverá uma terceira opção com um motor 1.6 turbodiesel de 120 cv e câmbio manual, também de seis marchas.

O porta-malas do Tipo, de 520 litros, é pouca coisa maior que o do sedã do Argo, que terá capacidade de quase 500 litros.


Por enquanto, a Fiat não cogita trazer nenhuma versão do Tipo europeu para o Brasil.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”