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Dono mantém Corvette trancado em garagem há 45 anos
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Dono mantém Corvette trancado em garagem há 45 anos

Esportivo foi comprado novo em 1972, mas só rodou 1.500 quilômetros desde então por falta de seguro

Redação

10 de out, 2017 · 2 minutos de leitura.

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corvette trancado em garagem
Corvette guardado há 45 anos - Foto: Jim Kevan
Crédito:

São muitas as histórias de carros praticamente novos abandonados em garagens por décadas. Mas quase sempre os motivos são escusos ou envolvem brigas de família e heranças. Agora, um Corvette trancado numa garagem há 45 anos tem chamado atenção nos Estados Unidos pela clareza nos motivos pelos quais o carro ficou abandonado.

Trata-se de um Chevrolet Corvette comprado novo em 1972 por Jim Kevan. Na época com 22 anos, o jovem foi à uma concessionária da marca para comprar um Corvete ZR1. No entanto, foi convencido pelo dono da loja a levar a versão mais barata. Segundo o lojista, a enorme potência do ZR1 o tornaria perigoso.

Compra feita por US$ 6.200 na época (cerca de US$ 36 mil atualmente), Kevan se assustou com o preço do seguro obrigatório, de US$ 1.200 por ano. A enorme quantia pedida fez com que o dono jamais contratasse o seguro e, portanto, não quisesse dirigir o carro para evitar riscos.

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Por isso, o Corvette está desde então na garagem de Jim Kevan, com apenas 1.550 quilômetros rodados. Apesar de empoeirado, o “Vette” está em ótimo estado de conservação e certamente vale uma pequena fortuna.


Veja a última série especial do Corvette, a Carbon 65 Edition

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.