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GM vai testar veículos autônomos em Nova York
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GM vai testar veículos autônomos em Nova York

Manhatthan irá receber, pela primeira vez, testes de veículos de nível quatro, que não necessitam de motorista na direção

Redação

17 de out, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Chevrolet Bolt EV autônomo - Foto: Rebecca Cook/Reuters
Crédito:

A General Motors planeja testar veículos de direção totalmente autônoma no começo de 2018. A informação é do governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo. Com os testes, será a primeira vez que carros deste tipo circularão em Manhattan.

O teste pretendido pela GM e pela unidade de direção autônoma, chamado de Cruise Automation, terá veículos autônomos de nível 4. O evento será um marco na história do Estado.

Os níveis definem o quão autônomo é um veículo. No nível três, ainda existe volante no carro e a necessidade de um motorista, casos haja algum problema. Já o nível 4 não precisa de um motorista na direção, enquanto no nível 5, o automóvel percorre estradas sem motorista, volante ou freios.

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“Nova York é o desafio final para a tecnologia dos veículos autônomos. Nós temos ruas que são incomparáveis em complexidade, então é apropriado que a GM finalmente traga esta tecnologia para ser desenvolvida e testada”, afirmou o presidente do distrito de Manhatthan, Gale Brewer.

A General Motors e a Cruise Automation vão conduzir os testes na cidade com um engenheiro no banco do motorista. Ele vai monitorar a performance, junto com uma segunda pessoa no banco do passageiro.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”