Você está lendo...
Entregador de Detroit está há 55 anos sem sofrer acidente
Notícias

Entregador de Detroit está há 55 anos sem sofrer acidente

Tom Camp, de 77 anos, dirige o caminhão de entrega da UPS e não pretende se aposentar

Redação

19 de out, 2017 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

Tom Camp - UPS: Divulgação
Crédito:

Um entregador de 77 anos, da cidade de Detroit, Estados Unidos, afirma que está há 55 anos sem sofrer qualquer tipo de acidente automotivo. Motorista do caminhão de entrega da UPS, Tom Camp garante que o veículo jamais sofreu qualquer arranhão enquanto ele trabalha.Ele também afirma que não pretende se aposentar tão cedo.

Trabalhando pela UPS desde 1962, Tom foi homenageado pela empresa em uma cerimônia especial com restauração de um dos caminhões de entrega datado de 1964. O veículo foi batizado de Tom Camp Special.

“Os feitos do Tom são memoráveis e servem de inspiração para todos os entregadores da UPS. Em nome da companhia, eu agradeço a ele por ter tanto cuidado pelos nossos clientes e pelas outras pessoas que estão nas ruas”, disse o chefe dos recursos humanos e vice-presidente sênior da companhia, Teri McClure.

Publicidade


O Estado de Michigan aproveitou para declarar o dia 18 de outubro como o Dia da Consciência da Direção Segura, em homenagem a Tom Camp. A empresa em que o entregador trabalha também doou R$ 25 mil para o Instituto de Pesquisa em Transportes da Universidade de Michigan.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”