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Nova geração do Jeep Wrangler surge em Los Angeles
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Nova geração do Jeep Wrangler surge em Los Angeles

Novo Jeep Wrangler está 90 kg mais leve que o antecessor e ganhou uma opção de motor 2.0 turbo

Redação

01 de dez, 2017 · 4 minutos de leitura.

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JEEP WRANGLER 2018
Crédito:

O Salão de Los Angeles, que abre as portas hoje, foi a casa da revelação da nova geração do Jeep Wrangler. O modelo que chega como linha 2018 está 90 quilos mais leve que seu antecessor, além de mais rígido, segundo a marca.

Disponível com 4×2 ou 4×4, como na geração que está saindo de linha, o novo Wrangler terá inicialmente os motores 3.6 V6 de 285 cv e 35,9 mkgf e um quatro cilindros 2.0 turbo de 268 cv e 40,7 mkgf, ambos a gasolina.

Para os dois o câmbio pode ser o automático de oito marchas ou o manual de seis. Em 2019 o modelo vai receber também uma versão diesel com um motor V6 3.0 que rende 260 cv e 61 mkgf – esse disponível apenas com quatro portas e câmbio automático.

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Falando em carroceria, há as opções de teto rígido, conversível e teto de lona. Com duas portas haverá as versões de acabamento Sport, Sport S e Rubicon, enquanto para a opção quatro portas há as mesmas e a adição da versão Sahara.

Como na geração atual, a versão Rubicon é a mais agressiva em termos de off-road. O modelo tem pneus de 33 polegadas, barras antitorção que são desconectadas eletronicamente, para-choques maiores eixos Dana 44 e outras modificações no conjunto de suspensão.

Novidades

Nessa nova geração o modelo está com a tradicional grade de sete barras levemente inclinada, tem novos faróis de LEDs com DRL integrados no entorno e nos para-lamas dianteiros, assim como as setas. O para-choque dianteiro é mais recortado e tem as luzes auxiliares acopladas na parte interna.


Outra novidade do Wrangler, que na verdade é uma função que retorna ao jipe, é o para-brisa basculante, que pode ser deitado sobre o capô para aventuras no fora de estrada com mais contato com a natureza. Além disso, foram mantidas as opções de retirar as portas e a cobertura do teto.

Por dentro, além de um interior completamente novo, o modelo tem novas centrais multimídias, de 5, 7 ou 8,4 polegadas, todas equipadas com navegador GPS. Para as versões de 7″ e 8,4″ há ainda integração com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay.

No centro do painel, são novos a central multimídia com tela sensível ao toque e a posição das saídas de ar-condicionado. Na parte inferior do console central ficam as entradas USB e de 12V, além dos comandos dos vidros elétricos.


Para agradar os puristas, a Jeep manteve a alavanca para engate da tração 4×4 e 4×4 reduzida. A maioria dos atuais modelos off-road adota sistema elétrico de acionamento no painel.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.