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Renault-Nissan e Mercedes mostram novo motor 1.3 turbo
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Renault-Nissan e Mercedes mostram novo motor 1.3 turbo

Propulsor de quatro cilindros tem potências entre 115 cv e 160 cv e promete mais eficiência que unidades antigas

Redação

09 de dez, 2017 · 2 minutos de leitura.

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renault
Novo 1.3 turbo a gasolina de Renault-Nissan e Mercedes-Benz
Crédito:Foto: Renault
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A aliança Renault-Nissan e a Mercedes-Benz revelaram um novo motor 1.3 turbo que equipará os carros das três marcas. O novo quatro cilindros tem três níveis de potência, 115 cv, 140 cv e 160 cv e vai estrear na gama Scenic e Grand Scenic. Só depois a novidade chegará a outros modelos.

O propulsor incorporou tecnologias até então só vistas no V6 biturbo do Nissan GT-R. Uma delas é o Bore Spray Coating, que borrifa óleo lubrificante diretamente nas paredes dos cilindros para diminuir atritos internos. A injeção direta também tem mais pressão e as câmaras de combustão tiveram o desenho alterado para melhorar a eficiência.

A Renault ainda afirma que o motor entrega mais força em rotações menores que os antigos motores. Além disso, o torque é distribuído de forma mais linear ao longo das rotações.

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Inicialmente, ele deve substituir os atuais 1.6 turbo usados pelos Renault e Nissan, além de poderem estar em versões de entrada de carros da Mercedes-Benz.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”