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Audi Oettinger é a nova linha da Strasse no Brasil
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Audi Oettinger é a nova linha da Strasse no Brasil

Ao todo serão 22 modelos da marca no País e seis deles já chegam em dezembro

Redação

11 de dez, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Após três anos apenas com a linha VW Oettinger, a empresa de alta performance alemã informou que terá veículos da Audi no Brasil. A Strasse, responsável pela operação da marca no País, disponibilizará 22 modelos ao todo. Seis deles já estarão disponíveis a partir desse mês.

Os quatro primeiros Audi Oettinger a desembarcar são da linha RS. Tanto na versão original como na versão performance, os RS 6 e RS 7 possuem 720 cv de potência e 102 mkgf de torque, chegando a 100 km/h em 3,2 segundos. A velocidade máxima, segundo a empresa, é de 320 km/h. A atualização dos motores sai por R$ 59.900. A opção com escapamento com controle de válvula custa o mesmo valor.

Já os RS 3 Oettinger e RSQ 3 Oettinger chegam com 430 cv e 63,7 mkgf de torque. Enquanto o primeiro alcança 100 km/h em 3,6 segundos, com velocidade máxima de 300 km/h, o segundo vai de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos, tendo 260 km/h de velocidade máxima. A conversão de ambos custará R$ 39.900.

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Outros a entrarem no portfólio da empresa para o País são o A3 Oettinger 2.0 TFSI e o Q7 TDI Oettinger. Ao custo de R$17.900, o A3 terá o mesmo motor do Golf GTI Oettinger, gerando 300 cv e 46,9 mkgf. O modelo atinge 100 km/h em 5,9 segundos, com a velocidade máxima de 250 km/h. Já o Q7, equipado com motor a diesel de 320 cv e 68,8 mkgf, chega a 100 km/h em 6,1 segundos e tem velocidade máxima de 240 km/h. Sua conversão custa R$ 39.900.

Crédito: Strasse

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”