A primeira unidade produzida do Bugatti Type 55, de 1931, vai a leilão em janeiro do ano que vem, em Scottsdale, no Arizona. A casa de leilões Gooding & Co., da Califórnia, espera arrecadar entre U$ 4 milhões (cerca de R$ 13,2 milhões) e U$ 5 milhões (R$ 16,5 milhões) com o modelo, um dos carros esportivos mais raros e cobiçados da década de 1930.
O modelo foi produzido com o mesmo chassi que sustentava os carros de corrida Bugatti Type 45 e o Type 47. O carro possui características que não existem em versões posteriores, como o capô no estilo GP com grades encurtadas nas laterais e diagonais na parte superior.
O motor do Type 55 é um oito cilindros em linha, com sobrealimentação, que produz cerca de 132 cv de potência, combinado a uma transmissão manual de quatro velocidades.
O modelo teria pertencido ao Duc de La Trémoille, um aristocrata francês. Mais tarde, o carro passou pelas mãos de um fã da marca, chamado Dr. Peter Williamson, antes de ser restaurado por um especialista em Bugatti em 2012.
O automóvel, o primeiro dos 38 exemplares do Type 55 feitos de 1931 a 1935, esteve em exibição no Salão de Paris do início daquela década. Depois de restaurado, o carro foi premiado no Pebble Beach Concours d’Elegance.
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VOLKSWAGEN VOYAGE
Robustez, confiabilidade mecânica e o bom torque do motor AP 600 de 1,6 litro fazem do Voyage uma opção interessante. Ele tem os mesmos predicados do Gol, com uma vantagem: o três-volume foi menos desejado pelos jovens de sua época que o hatch, o que aumenta as chances de encontrar hoje um exemplar que não tenha sido maltratado.
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FIAT 147
Compacto e fácil de manter, o 147 tem lá seu charme e seu valor não inflacionou como o de outros "velhinhos", o que faz dele uma boa porta de entrada para o mundo dos antigos. Os exemplares derradeiros, fabricados em 1986, ostentavam o mesmo conjunto ótico que havia sido usado pelos "primos nobres" Spazio e Oggi. A versão que aparece na foto, a esportiva Rallye, é a mais rara da linha.
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FORD CORCEL II
Outro modelo que não foi "descoberto" pelo mercado de antigos e, por isso, pode ser uma boa oportunidade de compra. Grande por dentro, leva a família com conforto, e a mecânica herdada do Renault Gordini não tem manutenção cara. Prefira as versões com motor 1.6, que foi introduzido em 1979. O conjunto mecânico das unidades mais antigas, com motor 1.4 e câmbio de quatro marchas, sofre para mover o peso do carro - muitos proprietários trocam a caixa por uma de cinco velocidades.
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VOLKSWAGEN FUSCA
Preço baixo, estilo simpático, mecânica simples e barata de reparar e, especialmente, um grande valor afetivo na memória do brasileiro. Está dada a receita de sucesso do Fusca no mercado de antigos. Além disso, o VW pode ser aquele empurrãozinho que falta para turbinar sua vida social: basta sair com o carro pelas ruas para fazer novas amizades, tantas são as pessoas que abordam os donos, movidas pelo carinho sem fim pelo modelo.
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CHEVROLET MONZA
Verdadeiro fetiche da década de 1980, o Chevrolet Monza exerceu protagonismo singular entre os sedãs médios da época e, ainda hoje, mantém a pose ao rodar pelas ruas. Sua legião de fãs é enorme e bastante articulada em clubes, o que ajuda na hora de buscar peças. As safras que precederam a controversa reestilização de 1991, conhecida como fase "tubarão", são mais valorizadas, especialmente as fabricadas a partir da segunda metade de 1985, com conta-giros no painel e bancos com apoios de cabeça reguláveis.
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VOLKSWAGEN SANTANA
O arqui-inimigo do Monza também se garante nesta lista, principalmente por conta de sua solidez à toda prova, comprovada por milhares de taxistas Brasil afora. Mas essa robustez pode acabar sendo a desgraça do modelo: muitos exemplares foram sendo transformados em carros de trabalho, desses que levam material de construção. Os exemplares íntegros tendem a virar itens de colecionador.
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CHEVROLET KADETT GS e FORD ESCORT XR3 CONVERSÍVEIS
Os dois rivais formavam, com o VW Gol GTS, a trinca de "hot hatches" que disputavam a preferência do consumidor na virada das décadas de 80 e 90. Mas apenas o Ford e o Chevrolet tinham versão conversível, o que faz deles as opções mais acessíveis para quem busca um carro antigo sem capota. Ambos têm bom desempenho (a partir de 1990, o XR3 deixou para trás o fraco motor CHT 1.6 e passou a usar um 1.8 de origem VW) e mecânica sólida.
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VOLKSWAGEN KOMBI
Não dá para deixar de fora desta lista a "Velha Senhora". Seu enorme carisma fez dela um ícone pop. Se a manutenção do motor VW a ar é fácil, encontrar peças de acabamento das safras mais antigas pode ser desafiador. E isso só tende a se agravar, já que mais e mais exemplares sobreviventes da van estão sendo exportados na surdina para colecionadores europeus. Se você sonha em ter uma Kombi antigona, é bom não dormir no ponto: a hora é agora.