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Uber faz demanda por ambulância cair nos EUA
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Uber faz demanda por ambulância cair nos EUA

Americanos estão trocando o serviço de emergência por um carro privado da Uber para ir ao hospital

Redação

17 de dez, 2017 · 2 minutos de leitura.

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A Uber tem causado uma queda na demanda por ambulância nos Estados Unidos. Como acionar o serviço de emergência tem um custo alto por lá, muitos americanos passaram a optar por pedir um carro privado do aplicativo para se deslocarem ao hospital quando necessário.

A informação foi divulgada pelo jornal The Mercury News a partir de um estudo realizado por David Slusky, professor de economia da Universidade do Kansas, e Leon Moskatel, médico do Hospital Scripps Mercy, em San Diego.

De acordo com os dados observados, houve uma redução de 7% nos chamados por ambulância entre 2013 e 2015 em 766 cidades do país que passaram a contar com os serviços da Uber. Os pesquisadores estimam que essa taxa alcançará entre 10% e 15% e se estabilizará.

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Além do alto custo do serviço de emergência, o estudo cita outros motivos pelos quais as pessoas escolham chamar um carro da Uber em vez de uma ambulância. Há cidades, por exemplo, com pouca oferta de táxis e de transporte público. Com o aplicativo, passou-se a ter mais uma opção para ir ao hospital.

De acordo com o The Mercury, a Uber informou que fica contente que o serviço tem agradado, mas recomenda que as pessoas liguem para a emergência nesses casos.

 


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.