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Porsche 911 foi o esportivo mais vendido do Brasil no ano passado
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Porsche 911 foi o esportivo mais vendido do Brasil no ano passado

A liderança do Porsche 911 entre os esportivos mais vendidos do Brasil mostra que sonho não tem preço

Redação

08 de jan, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Porsche 911
Crédito:O Porsche 911 foi o esportivo mais vendido do Brasil no ano passado. Foto: Porsche

A prova de que preço não é tudo acaba de ser comprovada no levantamento da Fenabrave (associação dos revendedores de veículos): de acordo com a entidade que reúne as concessionárias, o esportivo mais vendido no Brasil em 2017 foi o Porsche 911. No total foram emplacadas 158 unidades do modelo alemão, o que dá quase uma venda a cada dois dias – nada mau para um carro que ultrapassa os R$ 500 mil em sua versão mais barata (Carrera), e que fica acima de R$ 1 milhão na opção mais cara (Turbo).

Como comparação, mesmo custando bem menos e tendo uma rede de distribuição muito maior, o Chevrolet Camaro (foto abaixo), que custa a partir de R$ 310 mil, registrou 135 unidades vendidas no ano, o que lhe garantiu a segunda posição no ranking.

O roadster Mercedes-Benz SLC 300 (outro que custa cerca de R$ 300 mil) fechou o ano em terceiro lugar, com 128 emplacamentos.

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A Porsche garantiu também a quarta colocação, com o roadster 718 Boxster (118 unidades), enquanto a Audi ficou em quinto, com o TT (99 carros vendidos).

A BMW emplacou 54 unidades do M2, e com isso aparece na sexta posição. E, mais uma vez, em sétimo, a Porsche volta a figurar, desta vez com o 718 Cayman (47 carros).

A Audi ocupa também o oitavo lugar, com o RS6 (33 emplacamentos).


A partir deste ano, o Mustang deve aparecer na lista, já que a Ford finalmente vai começar a vender o modelo, por R$ 299.900.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.