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BMW inicia pré-venda da nova geração do X3 no Brasil
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BMW inicia pré-venda da nova geração do X3 no Brasil

Modelo parte de R$ 309.950 em versão com motor 2.0 turbo e R$ 397.950 com seis cilindros de 360 cv

Redação

10 de jan, 2018 · 2 minutos de leitura.

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BMW X3 M40i
Crédito:Foto: BMW
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A BMW começou a pré-venda da nova geração do X3 no Brasil. O modelo será oferecido em duas versões, a xDrive30i X Line, a R$ 309.950, e a esportiva M40i, vendida por R$ 397.950.

O modelo de entrada é equipado com um motor 2.0 turbo de 252 cv e câmbio automático de oito marchas. O torque é de 35,7 mkgf disponível a partir das 1.450 rotações. Esse conjunto é suficiente para levar o X3 de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos. A velocidade máxima é de 240 km/h.

Já o M40i tem um poderoso seis cilindros em linha de 3.0 litros, turbo, com 360 cv e bons 50,1 mkgf. O desempenho é bem mais forte, com 0 a 100 feito em 4,8 segundos. A velocidade máxima é limitada em 250 km/h. Em ambos a tração é integral.

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As duas versões são bem equipadas. Itens como ar-condicionado de três zonas, faróis de LED, teto solar panorâmico e painel virtual são de série. O M40i ainda tem sistema de som da Harman Kardon e rodas de 21 polegadas, ante as de 20″ da versão de entrada. Os modelos também têm internet a bordo e sistema multimídia conectado à rede, ao virem equipados com um chip de telefonia móvel embutido no painel.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”