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Ferrari vai produzir primeiro SUV de sua história
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Ferrari vai produzir primeiro SUV de sua história

CEO da marca, Sergio Marchionne, anunciou a novidade durante o Salão de Detroit

Redação

16 de jan, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Imagem de uma Ferrari Portofino 2018/ Crédito: Ferrari
Crédito:

A Ferrari revelou que produzirá seu primeiro SUV. O anúncio foi feito pelo CEO da marca, Sergio Marchionne, durante o Salão de Detroit, que ocorre nos Estados Unidos. Há alguns anos, o executivo dizia que, para a fabricante apostar em um carro deste segmento, teriam que “atirar” nele primeiro.

Marchionne não deu muitos detalhes sobre o novo SUV, ou FUV (Ferrari Utility Vehicle), como se referiu ao carro, segundo a revista britânica AutoExpress. Porém, o CEO afirmou que o veículo precisará ter a dirigibilidade de uma Ferrari.

Ao final deste ano, a marca estará sem dívidas e um SUV ajudará a aumentar os lucros da empresa. Um alvo importante será o mercado asiático, com destaque para a China. A marca já vende mais de 10 mil unidades por ano no continente.

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Do Porsche Cayenne ao Bentley Bentayga, passando por Rolls-Royce Cullinan e Lamborghini Urus, o SUV da Ferrari terá diversos concorrentes. Porém, segundo Marchionne, o carro não chegará para competir com a Porsche, o que sugere que o principal rival poderá ser o Urus.

 

VEJA TAMBÉM: A EVOLUÇÃO DOS SUVs, DO SUBURBAN AO URUS


 

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”