Você está lendo...
Nova geração do Mercedes-Benz Classe A é revelada
Notícias

Nova geração do Mercedes-Benz Classe A é revelada

Mercedes-Benz Classe A ganha inédito motor 1.4 turbo de 160 cv e mais espaço interno

Redação

02 de fev, 2018 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

mercedes-benz classe a
Mercedes-Benz Classe A
Crédito:

A nova geração do Mercedes-Benz Classe A foi revelada com muitas novidades. A segunda geração do hatch (ele já foi um monovolume) chega prometendo mais espaço interno, com novos motores e mais tecnologia.

Sua inédita plataforma tem 3 centímetros a mais de entre-eixos e bitola dianteira 1,4 cm maior. No espaço interno, a Mercedes promete mais lugar para os ombros, cotovelos e cabeça, além de acesso mais fácil. O porta-malas cresceu 29 litros e agora tem 370 litros.

O Classe A tem um visual que vai pautar todos os próximos carros da Mercedes. Os faróis tem linhas hexagonais, mais retas que o anterior, assim como as lanternas. As linhas da carroceria estão mais agressivas e menos suaves.

Publicidade


MECÂNICA

Na parte mecânica, ele traz novos motores, a começar pelo 1.4 turbo de 160 cv. Os câmbios podem ser o automatizado de sete marchas e dupla embreagem ou manual de seis. O segundo é um 2.0 turbo de 220 cv com a transmissão automatizada. Por fim, há o 1.5 turbodiesel de 115 cv.

A tração é dianteira, mas há a integral como opcional. Outro item colocado à disposição como opcional são os amortecedores semiativos, que podem trabalhar junto com os modos de condução, mudando o comportamento de amortecimento.

INTERIOR

Por dentro, tudo é novo, desde as saídas de ar-condicionado que seguem o padrão do CLS e do Classe S reestilizado, até o volante. Os comandos multifuncionais são mais modernos e complementares ao botões no console central.


O painel de instrumentos agora é todo virtual e se integra com a central multimídia. Há várias escolhas de tamanho. Para as versões de entrada são duas telas de 7 polegadas. É possível optar por uma de 7″ e outra de 10,25″ ou duas de 10,25″.

TECNOLOGIAS

Entre as tecnologias disponíveis estão a de direção semiautônoma para o controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e a assistência ativa de direção. Que entre outras coisas, permite alterar a velocidade do veículo antes da entrada de curvas, cruzamentos e rotatórias.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”