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Novo Porsche 911 GT3 terá motor turbo e câmbio automatizado
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Novo Porsche 911 GT3 terá motor turbo e câmbio automatizado

Próxima geração do Porsche 911 GT3 vai aposentar motor aspirado e transmissão manual

Redação

04 de fev, 2018 · 2 minutos de leitura.

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porsche 911 gt3
Porsche 911 GT3 da geração atual
Crédito:

Não há mais espaço para o purismo no mundo automomotivo. A próxima geração do Porsche 911 GT3 deve aposentar o motor aspirado e o câmbio manual. De acordo com a publicação australiana Motor, a geração 992 vai adotar as mesmas iniciativas de outras versões.

No caso do motor, é porque a marca não consegue extrair mais potência e atingir os níveis de emissões. Com o novo motor turbo, a potência deve crescer em 50 cv, chegando aos 550 cv.

Em relação a transmissão, a morte que já deveria ter ocorrido na atual geração (991), acabou sendo postergada após pedidos pela manutenção do câmbio manual (como opcional).

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Além disso, novos materiais mais leves devem ser utilizados na construção do próximo GT3. É um modo de compensar o aumento de componentes e peso no conjunto do propulsor.

MAIS RÁPIDO E LEVE

Essas mudanças devem garantir que a nova geração do 911 GT3 seja a mais rápida já produzida. A expectativa é que ele acelere de 0 a 100 km/h em 3 segundos, até 200 km/h em 9 e supere os 330 km/h.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.