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FCA começa a restaurar modelos antigos de Alfa, Lancia, Fiat e Abarth
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FCA começa a restaurar modelos antigos de Alfa, Lancia, Fiat e Abarth

Empresa vai comprar unidades antigas para programa de restauração de antigos; modelos serão revendidos após reforma

Redação

08 de fev, 2018 · 2 minutos de leitura.

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FCA vai restaurar modelos antigos
Crédito:Foto: FCA
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A FCA vai começar a comprar e restaurar modelos antigos de Fiat, Lancia, Alfa Romeo e Abarth. O programa “Reloaded by Creators” tem foco nos colecionadores de antigos dessas marcas. Eles serão vendidos e os fundos arrecadados irão financiar o próprio programa de antigos da FCA.

Segundo a empresa, a inspiração partiu dos museus de arte. Tanto que é encarada como um projeto cultural, com benefícios a colecionadores e entusiastas de carros antigos.

Os primeiros cinco modelos restaurados pelo programa estarão expostos no Retromobile em Paris. Entre eles um Alfa Romeo Spider de 1991, de propriedade da Fiat desde novo. A unidade foi usada para testes quando nova, e permaneceu nos domínios da Alfa.

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Acervo

Há também um Alfa Romeo SZ de 1989. A unidade foi uma das primeiras produzidas e serviu para testes dinâmicos na pista da Fiat de Balocco. A carroceria foi feita pela Zagato e o motor é o icônico V6 de 3,0 litros.

Um simpático Fiat 124 Spider Spider Europa Pininfarina também está entre as unidades restauradas internamente. O carro tem apenas 10 mil quilômetros rodados. Além dele, a FCA também trabalhou num Lancia Fulvia Coupé Monte Carlo de 1973 e um Lancia Appia Coupé de 1959.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.