Você está lendo...
Toyota oferece Corolla com desconto de mais de R$ 20 mil para PcD
Mercado

Toyota oferece Corolla com desconto de mais de R$ 20 mil para PcD

Corolla XEi para pessoas com deficiência está sendo vendido por R$ 83.039

Redação

05 de mar, 2018 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

Toyota Corolla XEi 2018/ Divulgação
Crédito:

A Toyota está dando um desconto de mais de R$ 20 mil no novo Corolla para pessoas com deficiência (PcD). A versão XEi para o segmento está sendo vendida por R$ 83.039,34, contra os R$ 104.850 da tabela.

Com o abatimento do IPI para PcD, o carro sairia por R$ 94.362,88. Mas a Toyota está dando um desconto extra de 12% nos pedidos feitos entre 1º de março e 30 de junho. A fabricante informou que a promoção equivale à alíquota de 12% de ICMS.

O Corolla XEi possui apenas isenção de IPI, já que, para escapar também do ICMS, o valor do veículo deve ser abaixo de R$ 70 mil. Para dar entrada no pedido do modelo, os interessados precisam apresentar a documentação que comprove a obtenção da isenção de IPI.

Publicidade


O veículo carrega um motor 2.0 16V flex capaz de gerar 154 cv com etanol e 143 cv com gasolina. O câmbio é o automático CVT com trocas manuais nas borboletas atrás do volante.

Recentemente, a marca retirou de linha a versão GLi com tecido de R$ 69.990, que permitia receber descontos de IPI e ICMS. Segundo a fabricante, novos pedidos só serão aceitos de unidades ainda em estoque. A Toyota informou que não pretende voltar a oferecer a GLi de antes.

 


VEJA TAMBÉM: OS CARROS MAIS QUERIDOS DA HISTÓRIA DO BRASIL

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”