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Carro autônomo da Uber não teria sido o responsável por morte de ciclista
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Carro autônomo da Uber não teria sido o responsável por morte de ciclista

Volvo XC90 no modo autônomo atropelou mulher de 49 anos no Estados Unidos

Redação

20 de mar, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Polícia não divulgou o vídeo do momento do acidente/ Divulgação
Crédito:

O carro autônomo da Uber não teria sido o responsável pelo acidente que matou uma mulher nos Estados Unidos no último domingo (18). Foi o que informou a polícia de Tempe, no Arizona, após verificar o vídeo do momento da colisão, que provocou a primeira fatalidade envolvendo veículos autônomos.

O veículo, um Volvo XC90, trafegava a uma velocidade de 61 km/h em uma via de 56 km/h, por volta das 22h do último domingo. Havia um motorista ao volante, mas o carro estava no modo autônomo quando atropelou Elaine Herzberg, de 49 anos, que estava em uma bicicleta.

Segundo o depoimento do motorista, o primeiro alerta para a colisão foi o próprio som da batida. Ao analisar as imagens, a delegada Sylvia Moir afirmou que “seria muito difícil evitar o acidente em qualquer modo”. Ela disse que a ciclista saiu de um trecho muito mal iluminado diretamente para a pista.

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A polícia não divulgou o vídeo e informou que essas são investigações preliminares e que ainda não é possível tirar conclusões sobre o caso.

 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.