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Nova versão de entrada da Toyota Hilux tem motor diesel e câmbio automático
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Nova versão de entrada da Toyota Hilux tem motor diesel e câmbio automático

Pronta para o trabalho, a Hilux SR Challenge é R$ 9.270 mais em conta que a SRV e tem visual mais descolado

Igor Macário

04 de abr, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Toyota Hilux SR Challenge/ FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
Crédito:

A Hilux SR Challenge é a nova versão de entrada da picape da Toyota com motor diesel e câmbio automático. Por R$ 161.990, a novidade é R$ 9.270 mais em conta que a SRV, opção seguinte na gama, e tem visual mais descolado, com faixas laterais e rodas de liga de 17 polegadas pintadas de preto.

Em contrapartida, além de ter acabamento mais simples – os bancos são revestidos de tecido e há mais plástico na cabine –, a nova configuração de entrada tem apenas air bags frontais e para os joelhos do motorista. Os laterais e de cortina só estão nas versões mais caras.

A Hilux SR Challenge também não traz itens importantes, como controles de tração e estabilidade e assistentes de partida em rampa e de descidas muito íngremes.

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Curiosamente, a versão mantém mimos como ar-condicionado automático, controlador de velocidade de cruzeiro, acendimento automático dos faróis, central multimídia e câmera atrás. Há até TV digital, mas seu uso é complicado e as reações aos comandos, lentas.

Ao volante, o comportamento dessa versão é igual ao das mais caras. Vazia, essa Hilux só não é mais esperta no trânsito por causa do câmbio, que tem marchas muito longas.

As trocas também poderiam ser mais rápidas e nem sempre a opção de mudanças manuais na alavanca ajuda. Por vezes, a transmissão “se recusa” a atender os comandos do motorista e continua subindo ou descendo marchas por conta própria.


Na estrada, a nova opção da picape média é silenciosa e não tem problemas em manter velocidade constante mesmo em aclives severos. Em curvas rápidas, a carroceria balança bastante (o comportamento é típico de picapes), mas não chega a dar sustos no motorista.

Toyota Hilux SR Challenge/ FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Toyota Hilux SR Challenge/ FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
Toyota Hilux SR Challenge/ FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

FICHA TÉCNICA

Motor: 2.8, 4 cil., 16V, turbodiesel
Potência (cv): 177 a 3.400 rpm
Torque (mkgf): 45,9 a 1.600 rpm
Câmbio: Automático, 6 marchas
Comprimento: 5,35 metros
Capacidade de carga: 1.000 quilos

TOYOTA HILUX SR

+PRÓS


CONVENIÊNCIAS: Mesmo sendo de entrada, versão traz itens como ar digital e central multimídia.

+CONTRAS

SEGURANÇA: Faltam itens como controles de estabilidade e tração, que poderiam ser opcionais.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.