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Dodge vai leiloar últimos Viper e Challenger SRT Demon
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Dodge vai leiloar últimos Viper e Challenger SRT Demon

Modelos serão vendidos juntos no leilão da Barrett-Jackson, em Connecticut (EUA)

Redação

12 de abr, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Viper e Challenger SRT Demon
Últimos Viper e Challenger SRT Demon vão a leilão nos EUA/ Divulgação
Crédito:

A Dodge vai leiloar um belo par de modelos: os últimos Viper e Challenger SRT Demon fabricados. Os carros estarão disponíveis para ofertas em Connecticut (EUA), em junho, em evento organizado pela companhia Barrett-Jackson.

Todo o valor arrecadado será destinado à ONG United Way, que ajuda comunidades dos Estados Unidos. Ainda não se sabe por quanto os modelos serão leiloados. Em 2014, o primeiro Challenger SRT Hellcat foi vendido por US$ 1,65 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões em valores atuais).

O diretor de carros de passeio da FCA para a América do Norte, Steve Beahm, disse que “um colecionador poderia tentar a vida toda ter dois veículos como estes e nunca conseguir”. A marca está chamando a ação de “a última grande chance”.

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Challenger SRT Demon

O último Challenger SRT Demon tem o exterior em “Viper Red” e uma capa para cobri-lo também vermelha personalizada com o logo da Demon. O modelo tem um único assento e vem com o certificado de registro de veículo.

O Challenger SRT Demon é equipado com um motor HEMI V8 sobrealimentado de 6,2 litros, que produz 851,6 cv e 106.4 mkgf. A transmissão é automática de oito velocidades. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 2,3 segundos.


Challenger SRT Demon/ Divulgação

Viper

Já o Viper é uma homenagem à primeira geração do Viper RT/10, pois tem um exterior “Viper Red” com detalhes de fibra de carbono. O modelo tem bancos pretos de couro e alcântara.

O motor é um V10 de 8,4 litros, gerando 654 cv de potência e 82,9 mkgf de torque. A transmissão é manual de seis velocidades.


Dodge Viper/ Divulgação
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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”