A Puma tem planos de se estabelecer na cidade de Botucatu, no interior de São Paulo. Segundo o diretor da empresa, Luiz Gasparini da Costa, inicialmente a empresa terá uma sala no Núcleo Administrativo do Parque Tecnológico da cidade.
Além da sala, a intenção é obter um terreno de 375 mil m2 na mesma cidade, para a construção de um galpão de montagem para os veículos: “Estou pleiteando a doação da área com a prefeitura”, disse em entrevista ao Jornal do Carro.
Segundo Costa, o acordo com a prefeitura foi fechado na semana passada. O empresário diz que a partir de agora pretende buscar recursos, estimados em R$ 250 milhões, para poder iniciar a produção artesanal do esportivo.
O empresário, no entanto, prevê dificuldades de captação do dinheiro este ano, por causa de eventos como Copa do Mundo e eleições: “Minha intenção é poder inaugurar a pedra fundamental em janeiro do ano que vem.”
Antes de Botucatu, a Puma estava tentando se estabelecer na cidade de Agudos, também no interior paulista. Provisoriamente, o primeiro carro da marca está sendo montado em Itatinga (SP).
Os modelo da Puma fizeram muito sucesso no Brasil nos anos 70 e 80.
(Veja aqui nossa avaliação de um protótipo do carro)
De acordo com o diretor da Puma, neste relançamento da marca a empresa já vendeu dez unidades do modelo, batizadas de Puma GT 2.4 Lumimari (o nome é uma referência ao primeiro fabricante do carro).
Chassi “00”
Costa afirma que a primeira unidade, a de chassi número “00”, está com as peças prontas para montagem. As primeiras unidades deverão ter motor 2.4 da Chevrolet. A previsão era entregar os carros aos primeiros compradores “a partir de julho”, mas o diretor informa que o cronograma “está com atraso de 32 dias”.
Depois das entregas iniciais, o esportivo deverá ter mecânica própria. Costa, porém, não informou detalhes técnicos do carro.
Segundo ele, cada unidade da primeira fornada do carro foi vendida por R$ 150 mil, em 15 parcelas de R$ 10 mil. Mais informações sobre o carro podem ser conferidas aqui.