Você está lendo...
Puma tem planos de se estabelecer em Botucatu
Notícias

Puma tem planos de se estabelecer em Botucatu

A Puma pretende voltar a produzir carros esportivos no interior de São Paulo. Intenção é inaugurar pedra fundamental em janeiro do ano que vem

Hairton Ponciano Voz

23 de abr, 2018 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Puma
Crédito:À esquerda, um modelo original da Puma. À direita, a releitura que deve ser produzida. Foto: Puma

A Puma tem planos de se estabelecer na cidade de Botucatu, no interior de São Paulo. Segundo o diretor da empresa, Luiz Gasparini da Costa, inicialmente a empresa terá uma sala no Núcleo Administrativo do Parque Tecnológico da cidade.

Além da sala, a intenção é obter um terreno de 375 mil m2 na mesma cidade, para a construção de um galpão de montagem para os veículos: “Estou pleiteando a doação da área com a prefeitura”, disse em entrevista ao Jornal do Carro.

Segundo Costa, o acordo com a prefeitura foi fechado na semana passada. O empresário diz que a partir de agora pretende buscar recursos, estimados em R$ 250 milhões, para poder iniciar a produção artesanal do esportivo.

Publicidade


O empresário, no entanto, prevê dificuldades de captação do dinheiro este ano, por causa de eventos como Copa do Mundo e eleições: “Minha intenção é poder inaugurar a pedra fundamental em janeiro do ano que vem.”

Antes de Botucatu, a Puma estava tentando se estabelecer na cidade de Agudos, também no interior paulista. Provisoriamente, o primeiro carro da marca está sendo montado em Itatinga (SP).

Os modelo da Puma fizeram muito sucesso no Brasil nos anos 70 e 80.


(Veja aqui nossa avaliação de um protótipo do carro)

De acordo com o diretor da Puma, neste relançamento da marca a empresa já vendeu dez unidades do modelo, batizadas de Puma GT 2.4 Lumimari (o nome é uma referência ao primeiro fabricante do carro).

Chassi “00”

Costa afirma que a primeira unidade, a de chassi número “00”, está com as peças prontas para montagem. As primeiras unidades deverão ter motor 2.4 da Chevrolet. A previsão era entregar os carros aos primeiros compradores “a partir de julho”, mas o diretor informa que o cronograma “está com atraso de 32 dias”.


Depois das entregas iniciais, o esportivo deverá ter mecânica própria. Costa, porém, não informou detalhes técnicos do carro.

Segundo ele, cada unidade da primeira fornada do carro foi vendida por R$ 150 mil, em 15 parcelas de R$ 10 mil. Mais informações sobre o carro podem ser conferidas aqui.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.