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Renault Kwid pode ser comprado pelo celular
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Renault Kwid pode ser comprado pelo celular

Nova plataforma K-Commerce oferece venda 100% online do subcompacto Kwid

Thiago Lasco

27 de abr, 2018 · 5 minutos de leitura.

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kwid
Compra do Kwid pelo celular
Crédito:Crédito: Renault

A experiência tradicional de compra de um veículo passa pela internet apenas no momento da pesquisa do consumidor sobre os modelos disponíveis. A partir daí, é preciso dirigir-se a uma concessionária, dentro do horário comercial. E percorrer de forma presencial as demais etapas até o fechamento do negócio. Negociação, avaliação do usado e financiamento. Mas isso começa a mudar.

A Renault criou para o subcompacto Kwid uma modalidade de compra 100% online. Pela qual o interessado pode realizar todo esse processo em uma plataforma digital, sem ter de ir a uma autorizada.

Na plataforma, batizada de K-Commerce, o interessado configura a unidade desejada (versão, cor, equipamentos, tudo com o mesmo preço praticado pela rede autorizada). Depois faz uma pré-avaliação do usado a ser dado como parte do pagamento. O próximo passo é customizar o tipo de financiamento desejado (valor da entrada, prazo e valor das parcelas).

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Com a aprovação também feita virtualmente, ele escolhe a concessionária em que deseja receber o veículo. Emite o boleto para fazer o pagamento do preço do carro e acompanha por e-mail a tramitação do pedido até a entrega.

O valor atribuído ao usado é estipulado em uma pré-avaliação virtual (por meio do aplicativo AutoAvaliar). Então, se no ato da entrega for constatado que o estado de conservação do veículo não condiz com o valor que lhe foi atribuído, é emitido um segundo boleto. Nele o comprador acerta a diferença em aberto.

Durante a fase de pré-lançamento do Kwid, no início do segundo semestre do ano passado, a Renault criou um sistema de pré-venda virtual em que era possível reservar o modelo. Era pedido um sinal de R$ 1.000. Mas a partir daí o consumidor tinha de prosseguir com o processo em uma autorizada. Como o interesse do consumidor por essa modalidade entusiasmou a Renault,  o passo seguinte foi desenvolver a plataforma para venda online, em parceria com a SAP.  Na época, as vendas foram quatro vezes maiores que o previsto, declara a montadora.


Embora o lançamento oficial da plataforma tenha sido apenas hoje, a K-Commerce já estava no ar desde o dia 11 de janeiro. De lá para cá, ela já teve 1,5 milhão de acessos (70% dos quais em smartphones). E já realizou a venda de 5.106 unidades do Kwid. Desse montante, cerca de 40% das vendas foram feitas de forma totalmente virtual. Nas demais, o processo começou dentro da plataforma e foi concluído na autorizada, ou vice-versa.

Facilidade é apenas para o Kwid

A venda online é oferecida exclusivamente a pessoas físicas e, por enquanto, apenas para o Kwid. De acordo com os resultados obtidos por essa experiência, a Renault poderá ou não ampliar a venda online para outros modelos de sua gama. “O modelo tradicional de vendas sempre continuará existindo. Mas agora a plataforma digital estará presente em pelo menos algumas partes do processo”, prevê o presidente da marca no Brasil, Luiz Pedrucci.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.