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Lamborghini Huracán do Papa foi leiloado neste sábado
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Lamborghini Huracán do Papa foi leiloado neste sábado

Esportivo havia sido doado ao Papa Francisco em novembro de 2017

Redação

12 de mai, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Crédito: Osservatore Romano/AFP
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Um Lamborghini muito especial foi leiloado hoje, em Mônaco. Não se trata de alguma edição preparada para ter um desempenho (ainda mais) obsceno – a parte mecânica do esportivo não foi modificada. O que torna o exemplar único é a assinatura do Papa Francisco.

O Huracán tem tração traseira e foi customizado pela divisão Ad Personam na montadora. A pintura é branca com faixas amarelas, um tributo à bandeira do Vaticano.

O motor é um V10 aspirado de 5,2 litros, que gera 580 cv. O peso de 1.389 kg (33 kg mais leve que a versão de tração integral) resulta em relação peso-potência de 2,4 kg/cv. De acordo com a Lamborghini, o esportivo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, e de alcançar 320 km/h de máxima.

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O lance vencedor arrematou o Huracán por 715 mil euros, quantia correspondente a cerca de R$ 3 milhões. O leilão foi conduzido pela RM Sotheby’s.

Dinheiro irá para obras de caridade

O carro foi doado ao Sumo Pontífice em novembro passado, já com o propósito de ser leiloado. O dinheiro arrematado será destinado a vários projetos de caridade.

Setenta por cento da renda será revertida para a reconstrução de habitações e edifícios públicos em Nínive, no Iraque. A cidade foi fortemente devastada pelo Estado Islâmico. O restante será dividido entre outras três associações.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”