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Fusca representa 20% dos carros com placa preta em SP
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Fusca representa 20% dos carros com placa preta em SP

Número de carros com placa preta no Estado de São Paulo se aproxima dos 20 mil exemplares

Redação

14 de mai, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Dos 28.782 carros com placa preta, 6.420 são Fuscas
Crédito:

O Fusca representa 20% dos carros de colecionadores (com placa preta) registrados no Estado de São Paulo. Dos 28.782 exemplares com esse tipo de identificação, 6.420 são do modelo da Volkswagen. Com isso, o Fusca é líder na lista dos dez modelos mais colecionados do Estado. Os dados são do Detran-SP.

O ranking dos dez mais colecionados tem ainda Opala, Charger R/T, Puma GTS, Brasília, Maverick, Kombi, Corcel, Karmann-Ghia e Cadillac.

Para ser considerado carro de colecionador e receber a placa preta, o veículo deve ter mais de 30 anos de idade e preencher uma série de requisitos estipulados peloDepartamento Estadual de Trânsito (Detran). Entre eles, o modelo deve ter ao menos 70% de suas peças originais.

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De acordo com orientações do Detran, para requerer a placa preta é necessário solicitar um certificado de originalidade, que custa entre R$ 200 e R$ 600, junto aos clubes de colecionadores credenciados no Departamento Nacional de Transporte (Denatran).

Após a emissão do documento, é preciso solicitar o Certificado de Registro do Veículo específico, em que consta a expressão “Veículo de Coleção”. Esse processo que custa R$ 285,27. A etapa final é o pedido de estampa do par de placas (o valor é R$ 128,68).

 


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”