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Volvo terá cinco estreias no Brasil até 2019
Lançamentos

Volvo terá cinco estreias no Brasil até 2019

Marca trará ao País mais opções dos SUVs XC40 e XC60 e novas gerações de sedãs e perua

Thiago Lasco

23 de mai, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Volvo V60
Crédito: Volvo
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A Volvo confirmou, na segunda-feira, o lançamento de cinco modelos no Brasil até 2019. O anúncio foi feito durante a inauguração da Granstad, primeira concessionária da marca na zona leste da capital paulista.

O primeiro da nova leva de estreias será o XC40 T4, em julho. Trata-se da versão de entrada, com motor 2.0 de 190 cv – as duas outras que já estão à venda têm um 2.0 de 252 cv.

O XC60, “irmão do meio” na gama de utilitários da marca, terá duas novas opções. A com motor a diesel virá em agosto e a híbrida, em novembro. Por ora, o sueco é oferecido com o 2.0 turbo a gasolina de 254 cv.

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O mesmo motor estará na nova geração da V60. A perua desembarca no País em agosto.

Da linha de sedãs, serão duas as novidades. O S90 chega em novembro na versão T8, com motor de 407 cv. Já a nova geração do S60 virá em 2019, em data ainda não revelada.


VOLVO, SALÃO E DÓLAR

A Volvo manteve a decisão de não participar do Salão do Automóvel de São Paulo.

“Preferimos estar mais perto dos clientes, em eventos próprios e em espaços como shoppings e aeroportos, onde não precisamos disputar atenção com outras marcas”, diz o presidente da marca no País, Luís Rezende.

Segundo ele, a alta do dólar não deve interferir na tabela dos carros da marca, que são atrelados à coroa sueca. “Não são picos pontuais, sem qualquer fundamento econômico, que mudarão nossos preços. Se houver um ajuste estrutural, aí sim poderemos tomar uma atitude (em relação a valores).”


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”