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Honda CR-V tem aumento de quase R$ 10 mil
Mercado

Honda CR-V tem aumento de quase R$ 10 mil

Três meses após chegar às lojas, Honda CR-V agora passa a custar R$ 189.000, ou R$ 9.100 a mais

Redação

05 de jul, 2018 · 4 minutos de leitura.

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cr-v
HONDA CR-V
Crédito:

Mal chegou e já tome aumento. Essa é a vida da nova geração do Honda CR-V. O SUV médio da marca japonesa teve seu primeiro aumento três meses após a chegada às lojas. Importado dos Estados Unidos, o SUV agora custa R$ 189.000 – um acréscimo de R$ 9.100 ao valor de lançamento que era de 179.900.

A Honda afirma que “a formulação dos preços dos automóveis importados pela Honda para o Brasil depende de diversos fatores mercadológicos e de custo, inclusive a variação cambial. A estratégia de preço é realizada individualmente para cada modelo”.

O carro está sendo oferecido só na versão de topo dessa vez no Brasil – a Touring. A mudança de preços foi a única alteração ao CR-V. O carro mantém o mesmo pacote de equipamentos com o qual chegou em abril.

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CR-V é bem completo

Entre os itens de série há faróis e luzes de neblina de LEDs e grade ativa, que abre ou fecha para reduzir o arrasto aerodinâmico. Há ainda rodas de 18 polegadas e escapamento duplo esportivo.


O modelo traz ainda o sistema Hands Free Access Power Tailgate. Ele permite abrir ou fechar o porta-malas passando o pé sob o assoalho na traseira. O painel de instrumentos agora é do tipo virtual com Head-Up display. A central multimídia oferece integração a Android Auto e Apple CarPlay, além de navegação GPS.

Há partida elétrica remota do motor, ar-condicionado digital com duas zonas, com saídas de ar traseiras, freio de estacionamento elétrico (Electric Parking Brake – EPB), com sistema Brake Hold, tomadas USB para recarga na traseira, banco do passageiro com regulagem elétrica de 4 funções e banco do motorista com 8 ajustes elétricos e memória, além do teto solar elétrico.

O motor é o quatro cilindros 1.5 turbo, o mesmo do Civic Touring. Mas a calibragem foi alterada para entregar 190 cv a 5.600 rpm e torque de 24,7 mkgf entre 2.000 rpm e 5.000 rpm. O câmbio é automático CVT. A tração é integral sob demanda com até 40% da força nas rodas traseiras.


No quesito segurança o SUV oferece vetorização de frenagem e LaneWatch. O segundo sistema usa câmeras nos retrovisores que são acionadas quando a seta é ligada para mostrar a região ao lado do carro. Há ainda alerta de detecção de fadiga, seis air bags, controles de tração e estabilidade e sistema ISOFIX.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”