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VW Saveiro tem versões eliminadas e fica mais cara
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VW Saveiro tem versões eliminadas e fica mais cara

Novos preços variam entre R$ 49.440 e R$ 82.180. Reajustes chegam a R$ 1.630

Redação

07 de jul, 2018 · 2 minutos de leitura.

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VW Saveiro
Crédito: Volkswagen
Crédito:
VW Saveiro

A picape VW Saveiro chegou à linha 2019 sem alterações no visual ou na parte mecânica. A Volkswagen subiu os preços de todas as versões – os aumentos variam de R$ 1.050 a R$ 1.630 – e enxugou a gama do modelo, eliminando algumas opções.

Agora, há apenas seis configurações disponíveis. Deixaram de ser oferecidos os catálogos Trendline com cabine dupla (restou apenas a opção com cabine simples) e Highline. Além disso, a versão aventureira Cross agora só terá cabine dupla (antes, também era vendida com cabine estendida).

Os consumidores mais atentos notarão que as versões mais baratas, Robust e Trendline, receberam calotas com novo desenho.

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A versão de topo, Cross, é a única que conta com o motor 1.6 MSI de 16 válvulas, que gera até 120 cv com etanol. As demais opções (Robust, Trendline e Pepper) são equipadas com o veterano 1.6 de 8 válvulas que entrega 104 cv com etanol.

O câmbio, em toda a gama, é manual de cinco marchas

Confira os novos preços da VW Saveiro

Saveiro Robust
Cabine Simples – R$ 49.440 (antes, R$ 48.390)
Cabine Dupla – R$ 61.780 (antes, R$ 60.450)


Saveiro Trendline
Cabine Simples – R$ 61.190 (antes, R$ 59.890)

Saveiro Pepper
Cabine Estendida – R$ 71.610 (antes, R$ 69.990)
Cabine Dupla – R$ 74.920 (antes, R$ 73.290)

Saveiro Cross
Cabine Dupla – R$ 82.180 (antes, R$ 80.690)


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”