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Rio tem combustíveis mais caros do Sudeste
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Rio tem combustíveis mais caros do Sudeste

Pesquisa revela que cariocas pagam mais caro por quase todos os combustíveis; apenas etanol é mais caro no Espírito Santo e São Paulo tem os menores preços

Redação

26 de jul, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Litro da gasolina no Rio de Janeiro custa em média R$ 4,99
Crédito:Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Um levantamento feito pela Ticket Log revelou que o Rio de Janeiro tem os combustíveis mais caros da região Sudeste. De cinco combustíveis pesquisados, apenas o etanol não é o mais caro, ficando atrás (por pouco) dos preços cobrados no Espírito Santo. A gasolina carioca custa nada menos que R$ 4,99 por litro, em média. O valor é bem superior à média nacional de R$ 4,61.

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No Rio, o diesel S-10 custa R$ 3,39 e o diesel comum R$ 3,54. O etanol sai em média por R$ 3,60 – exatamente a média nacional. O GNV custa R$ 2,69 o metro cúbico. Já os capixabas têm o etanol mais caro da região, com preços médios a R$ 3,69.

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Combustíveis mais baratos

São Paulo tem os menores preços de todo o Sudeste para todos os combustíveis. Em média, a gasolina custa R$ 4,39 em todo o estado. O etanol, também o segundo mais barato de todo o País, sai por R$ 2,79, enquanto o diesel S-10 custa em média R$ 3,39.

Veja abaixo todos os valores:


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.