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Nissan March e Versa 2019 ganham Android Auto e Apple CarPlay
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Nissan March e Versa 2019 ganham Android Auto e Apple CarPlay

Central multimídia atualizada do hatch e sedã agora tem integração com os dois sistemas operacionais; preços subiram

Redação

20 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Nissan March e Nissan Versa 2019 agora tem Android Auto e Apple CarPlay. CRÉDITO: NISSAN/DIVULGAÇÃO
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A Nissan lançou a linha 2019 de March e Versa. Os dois modelos têm como única novidade a integração da central multimídia com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay. Ou seja, agora é possível espelhar funções e aplicativos do smartphone na tela do painel. Além disso, a tela aumentou e agora tem 6,75 polegadas, já que perdeu a entrada de CD.

A central multimídia está disponível para as todas as versões de March e Versa, exceto a de entrada 1.0 S com câmbio manual. As SV 1.0 e 1.6 não contavam com a central multimídia até então. Agora o item é opcional.

Batizada de Multi-App, a central multimídia tem ainda a possibilidade de instalação e atualização de aplicativos no próprio sistema. Entre eles Waze, Spotify, TuneInRadio, WeatherChannel e Skype.

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Preços de March e Versa subiram

Com as mudanças, a linha 2019 de Nissan March e Versa tiveram aumentos, mesmo nas versões S, que não têm novidades. Os valores foram reajustados entre R$ 500 e R$ 2.000, dependendo da variante.

Os preços do March vão de R$ 46.490 a R$ 62.990 com cinco versões. Na linha Versa, são seis versões com preços de R$ 50.490 a R$ 69.990. Para ambos, estão disponíveis o motor 1.0 três cilindros de até 77 cv e o 1.6 quatro cilindros de até 111 cv. O câmbio pode ser o manual de cinco velocidades (1.0 ou 1.6) ou o automático CVT (1.6).

Confira os preços e as versões da linha 2019 de March e Versa:


March 2019:

– 1.0 S (MT) R$ 46.490 (+ R$ 1.500)
– 1.0 SV (MT) R$ 47.490 (+ R$ 1.000)
– 1.6 SV (MT) R$ 52.490 (+ R$ 500)
– 1.6 SV (CVT) R$ 57.990 (+ R$ 1.000)
– 1.6 SL (CVT) R$ 62.990 (+1.200)

Versa 2019:


– 1.0 Conforto (MT) R$ 50.490 (+ R$ 1.500)
– 1.6 S (MT) R$ 55.040 (+ R$ 1.050)
– 1.6 SV (MT) R$ 57.490 (+ R$ 500)
– 1.6 SV (CVT) R$ 62.490 (+ R$ 500)
– 1.6 SL (MT) R$ 65.490 (+ R$ 1.500)
– 1.6 SL (CVT) R$ 69.990 (+ R$ 2.000)


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”