Você está lendo...
911 Turbo de 1998 é reconstruído pela Porsche
Notícias

911 Turbo de 1998 é reconstruído pela Porsche

O Porsche 911 Turbo de 1998 foi o último a ser produzido com motor boxer refrigerado a ar

Redação

25 de ago, 2018 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Porsche 911
Crédito:Porsche 911 da geração 993 foi construído pela divisão de modelos clássicos da marca. Foto: Porsche/Divulgação

A Porsche Classic, divisão de antigos da marca, recriou a última versão do 911 Turbo com motor refrigerado a ar. Denominado Projeto Gold (o que explica a cor dourada da carroceria), o modelo celebra os 20 anos do final da produção em série do modelo, além dos 70 anos da Porsche.

O design da geração 993 do 911 Turbo é baseado numa carroceria original e a aparência do veículo é única: pintado na cor Amarelo Dourado Metálico, ele remete ao 911 Turbo S Exclusive Series 2018. As rodas pretas são valorizadas por detalhes na cor da carroceria, enquanto os bancos e acabamento interno são pretos, com detalhes também em amarelo dourado. A carroceria traz as características tomadas de ar laterais do 993 Turbo que, em 1998, eram oferecidas como opcionais para o 911 Turbo normal.

+ Conheça a página do Jornal do Carro no Facebook

Publicidade


Desenvolvendo 450 cv, o modelo fará uma aparição pública no dia 27 de setembro, no evento Porsche Rennsport Reunion, em Laguna Seca, na Califórnia. No mesmo dia, o modelo, que tem uso restrito em pistas privadas, será leiloado pela RM Sotheby’s. O valor da venda será doado à Fundação Ferry Porsche, criada este ano para marcar a comemoração dos 70 anos da Porsche.

Porsche 911 foi feito em um ano e meio

Para recriar o 911 Turbo com motor a ar, os especialistas da Porsche Classic utilizaram uma carroceria da geração 993 e mais de 6.500 peças originais do modelo.

A construção levou aproximadamente um ano e meio. A carroceria passou inicialmente pelos processos de proteção contra corrosão e de pintura aplicados atualmente aos veículos de produção em série. O carro foi então montado e regulado por especialistas da Porsche Classic na oficina de restauração da marca, em Stuttgart. Um motor boxer de seis cilindros biturbo de 3,6 litros inteiramente novo, com 450 cv, foi instalado, para que o desempenho fosse idêntico ao do modelo original. A transmissão manual e a tração nas quatro rodas também são as mesmas do modelo 1998.


O 911 da geração 993 continua a ser um item altamente desejado pelos colecionadores. Ele foi o primeiro 911 a apresentar chassi de alumínio reprojetado, que proporcionava excepcional agilidade na época. A versão 911 Turbo do Porsche 993 também foi a primeira com motor biturbo.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.