Você está lendo...
Porsche 959 batido é leiloado por quase US$ 500 mil
Notícias

Porsche 959 batido é leiloado por quase US$ 500 mil

Porsche 959 é considerado o primeiro superesportivo da marca; unidade foi danificada durante transporte para leilão

Redação

26 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

porsche 959
Porsche 959 atingiu quase US$ 500 mil mesmo batido. CRÉDITO: MECUM AUCTIONS/DIVULGAÇÃO
Crédito:

Um dos carros mais icônicos da Porsche é o 959. O modelo foi considerado o primeiro superesportivo da história e é o primeiro da marca alemã. É o pai de modelos como Carrera GT e 918 Spyder.

Foram apenas 284 unidades produzidas e uma delas foi batida. Apesar disso, o exemplar atingiu o valor de US$ 467.500 em leilão durante o encontro de Peeble Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos. Algo em torno de R$ 2 milhões por um carro batido.

Segundo a empresa de leilões, Meecum, o trailer que carregava o carro teria se soltado do veículo que puxava e colidiu contra uma árvore. Com o impacto, as tiras que seguravam o carro se soltaram e deixaram o carro livre para o estrago.

Publicidade


Entre os danos, além da frente arrebentada, perdeu a roda dianteira direira, o rotor do freio e a ponta de eixo. Apesar disso, ele é um exemplar com apenas 5.851 km no hodômetro. O modelo é da versão de “entrada” 959 Komfort. A raridade e a baixa quilometragem garantiram ainda assim o arremate do carro, que certamente poderá ser recuperado pela Porsche.

+ Curta o Jornal do Carro no Facebook
+ Avaliamos a nova geração do Cayenne

História do Porsche 959

O superesportivo tem um motor seis cilindros opostos de 2,9 litros, biturbo, que entrega 450 cv. A transmissão tem câmbio manual de seis marchas e tração integral com suspensão independente e ajustável.


Outros itens que o Porsche trazia quando foi lançado, em 1986, e que eram grandes evoluções para a época eram as rodas super leves de magnésio, monitor de pressão nos pneus, amortecedores coilover (com mola integrada no conjunto).

Vendidos na época por US$ 300 mil – em torno de R$ 1 milhão – o que na época era um absurdo de caro, cada exemplar do 959 deu prejuízo a Porsche, pois os custos de fabricação, pesquisa e desenvolvimento eram muito altos na época.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”