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Novo Mercedes-Benz Classe A é flagrado em testes no Brasil
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Novo Mercedes-Benz Classe A é flagrado em testes no Brasil

Nova geração do hatch Classe A será uma das novidades durante o Salão de Automóvel, em novembro

José Antonio Leme

03 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

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classe a
Mercedes-Benz Classe A é flagrado em testes na Marginal Tietê. CRÉDITO: JOSÉ ANTONIO LEME/ESTADÃO
Crédito:

A Mercedes-Benz vem cheia de novidades para o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro. Além da inédita picape Classe X, a marca terá também a segunda geração do hatch Classe A. O modelo, inclusive, já roda em testes pelas ruas do País, sem nenhuma camuflagem.

O modelo foi flagrado circulando na Marginal Tietê, sem disfarces, mas também com nenhum adereço extra. Inclusive estava usando até rodas de aço, o que claramente não será uma opção para o Classe A no País.

O Classe A chega ao País inicialmente na versão A250. Ela traz o motor 2.0 turbo com 224 cv. Depois virá a A200, com o inédito 1.4 turbo de 163 cv, que substitiu o 1.6 turbo na gama. Ambos virão associados ao câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

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Saiba mais sobre o novo Classe A

A nova plataforma do Classe A tem 3 centímetros a mais de entre-eixos e bitola dianteira 1,4 cm maior. No espaço interno, a Mercedes promete mais lugar para os ombros, cotovelos e cabeça, além de acesso mais fácil. O porta-malas cresceu 29 litros e agora tem 370 litros.


Por dentro, tudo é novo, desde as saídas de ar-condicionado que seguem o padrão do CLS e do Classe S reestilizado, até o volante. Os comandos multifuncionais são mais modernos e complementares ao botões no console central.

O painel de instrumentos agora é todo virtual e se integra com a central multimídia. Há várias escolhas de tamanho. Para as versões de entrada são duas telas de 7 polegadas. É possível optar por uma de 7″ e outra de 10,25″ ou duas de 10,25″.

Entre as tecnologias disponíveis na gama estão a de direção semiautônoma para o controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e a assistência ativa de direção. Que entre outras coisas, permite alterar a velocidade do veículo antes da entrada de curvas, cruzamentos e rotatórias.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.