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Mercedes-Benz revela novo EQC
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Mercedes-Benz revela novo EQC

Modelo é primeiro carro totalmente elétrico da Mercedes; motores produzem 407 cv e autonomia chega a 320 quilômetros

Redação

04 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Modelo tem visual parecido com conceito
Crédito:Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
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A Mercedes-Benz enfim revelou o EQC, seu primeiro modelo totalmente elétrico. O modelo foi mostrado na Suécia com dois motores elétricos, um em cada eixo, e 407 cv de potência. Por enquanto, apenas uma versão foi revelada, a EQC 400 4Matic.

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O modelo tem baterias com 80 kWh de capacidade, 10 a mais que o conceito mostrado anteriormente, e autonomia de cerca de 320 quilômetros. Segundo a marca, uma recarga de 10% para 80% de capacidade leva 40 minutos.

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Os dois motores, além darem tração integral ao EQC, ainda entregam 78 mkgf de forma imediata. O novo Mercedes elétrico acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. A velocidade máxima é limitada a 180 km/h.

Por dentro, o modelo lembra muito outros Mercedes-Benz, mas já traz a nova geração de sistema de entretenimento MBUX. O sistema, que estreou no Classe A, pode ser operado por voz, botões no console ou ainda pela tela sensível ao toque. A tela tátil é usada pela primeira vez num Mercedes-Benz.

Mercedes de um pedal só

Em movimento, o EQC tem vários modos de condução, como os modelos com motor a combustão. No entanto, por ser elétrico, pode ser ainda conduzido apenas com o pedal do acelerador, e uso reduzido do freio convencional. Os próprios motores elétricos entram em ação para recuperar energia em desacelerações. O efeito pode ser controlado por aletas atrás do volante e em seu estágio máximo, permite que o motorista praticamente dispense os freios.


O EQC vai ser produzido a partir de 2019 na Alemanha, na fábrica da marca de Bremen, e na China. Os preços ainda não foram revelados, nem outras versões.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”