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Híbrido Lexus NX 300h chega ao Brasil
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Híbrido Lexus NX 300h chega ao Brasil

Lexus NX 300h chega em três versões de acabamento com potência combinada de 194 cv e preço a partir de R$ 229.670

Redação

14 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

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nx 300h
LEXUS NX300h CRÉDITO: LEXUS/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Lexus iniciou às vendas no País do NX 300h, versão híbrida do seu SUV compacto. O NX 300h chega em três versões de acabamento: Dynamic, Luxury e F SPORT. Os preços são de R$ 229.670, R$ 240.110 e R$ 260.990, respectivamente. Assim, saem de linha todas as versões a combustão desse modelo à venda no Brasil.

O trem de força é formado por um motor a gasolina e um elétrico. O primeiro é um quatro cilindros de 2,5 litros que rende 155 cv e 21,4 mkgf. O segundo gera 143 cv e 27,5 mkgf. Combinados, oferecem uma potência de 194 cv. A transmissão é automática do tipo CVT e a tração, integral, com controle de torque.

São quatro modos de condução para o NX 300h: Normal, Eco, Sport e EV (elétrica). Essa última é utilizada em trajetos curtos e em baixa velocidade. Para a versão F SPORT há ainda uma quinta, Sport+ que funciona aliada a suspensão adaptativa presente na versão.

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Itens de série

De série no NX 300h, há faróis de LEDs, central multimídia de 10,3″ (Luxury e F SPORT) ou 8″ (Dynamic) com TV digital, DVD Player, Bluetooth, rádio AM/FM e câmera de ré. Há ainda controles de velocidade de cruzeiro, tração e estabilidade. O ar-condicionado é digital de duas zonas com entrada e partida do carro sem uso da chave (Keyless). As versões Luxury e F SPORT tem ainda abertura do porta-malas por meio de gestos sob o para-choque.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”