Vedetes do mercado, os SUVs só não vendem mais no Brasil que os carros de entrada. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os SUVs representam 24,3% das vendas em 2018 até agosto. Em 2017, eles foram 21,5% do mercado.
Para quem está de olho em um, mas não quer perder dinheiro na revenda, ou está interessado em um seminovo, é importante ver quais são as melhores opções. Vale lembrar que os campeões de venda entre os zero-km são revenda garantida.
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Jeep Renegade – O SUV compacto da Jeep tem motor 1.8 flexível na maioria das versões. O espaço interno não é dos melhores, assim como a capacidade de porta-malas. Vale a atenção para as versões 2019. Elas ganharam um estepe temporário e com isso um pouco mais de espaço para as malas. Mas ele está prestes a ganhar uma reestilização no Brasil.
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Jeep Compass – O SUV médio mais vendido do País é um intruso entre os compactos sempre figurando entre os 15 mais vendidos do ranking. Assim como o Renegade, tem um estilo mais “parrudo”, de carro off-road. As versões mais vendidas são com o motor 2.0 flexível, apesar de contar com uma excelente opção 2.0 turbodiesel também disponível no irmão menor – o que deixa inviável é o preço, nesse caso.
Hyundai Creta – Se o visual não é dos mais chamativos, o SUV compacto da marca sul-coreana é sucesso garantido. O modelo tem motores 1.6 e 2.0 eficientes e com consumo aceitável. O design interno também não é unamidade, mas o espaço é muito bom, assim como a capacidade do porta-malas.
Honda HR-V – Prestes a mudar, assim como o rival Renegade, o Honda HR-V ainda vende bem. Equipado com o motor 1.8 que herdou do Civic da geração anterior, basicamente será encontrado como seminovo com câmbio automático, já que a versão manual, de entrada, existe mais por questões burocráticas. Na compra de um zero-km, cuidado para não se enganar com o nome da versão de topo, Touring, que é igual a do Civic, mas que não traz o motor 1.5 turbo do sedã.
Nissan Kicks – Projeto global, mas criado no Brasil, o SUV compacto da Nissan é produzido em Resende (RJ). O modelo tem câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT. O motor é sempre o 1.6 flexível de 111 cv. Tem acabamento bom, espaço interno agradável, mas peca no tamanho do tanque de combustível – 41 litros – e por não oferecer, em nenhuma versão, controle de velocidade, o “piloto automático”.
Ford Ecosport – Reestilizado há pouco tempo, o ex-campeão de vendas e carro que iniciou esse segmento em larga escala tem boas novidades. Além do visual novo (apesar de não parecer), ele ganhou uma central multimídia ótima, acabamento de mais qualidade e motorização nova. Para as opções de entrada, um bom 1.5 flexível de três cilindros ou, nas mais caras, um 2.0. O câmbio é manual de cinco ou automático de seis (e não é o problemático Powershift). O lado ruim é que as pessoas não percebem as novidades, já que elas estão escondidas sob o capô ou por dentro. O espaço interno e para bagagem continua ruim.