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Porsche 935 ‘moderno’ surge com base do 911 GT2 RS
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Porsche 935 ‘moderno’ surge com base do 911 GT2 RS

935 "Moby Dick" volta à vida em versão moderna de 700 cv e baseada no 911 GT2 RS em festival de Porsches de corrida

Redação

28 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

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porsche 935
Porsche 935 "Moby Dick" no Rennsport Reunion. CRÉDITO: PORSCHE/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Porsche aproveitou a Rennsport Reunion, evento de antigos de corrida da marca em Laguna Seca, nos Estados Unidos, para mostrar o Porsche 935 moderno. O modelo de corrida ficou mais conhecido por seu apelido, “Moby Dick”. Ele surgiu graças a traseira longa da versão dos anos 1970.

Seu equivalente moderno renasce usando como base o 911 GT2 RS, o Porsche mais potente da atual gama. Com carroceria de fibra de carbono, o carro de corrida tem 1.379 kg e visual claramente inspirado no original.

Os espelhos retrovisores foram inspirados pelos do 911 RSR – versão de corrida com motor central -, o escapamento é uma revisitação do sistema do 908. Por dentro, na cabine, um acabamento em madeira remete ao 911 GT3 R.

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Estilo antigo, potência nova

O coração é o seis cilindros boxer, biturbo, de 3,8 litros que rende 700 cv originalmente utilizado no 911 GT2 RS. A transmissão também é a mesma: dupla embreagem com sete velocidades. A eletrônica recebeu melhorias, como controle de estabilidade, telemetria de pista e ar-condicionado, claro isso comparado com o original.

Como já esperava, ele será destinado apenas as pistas, como o 935 “Moby Dick” original. Ele traz apenas o banco de corrida para o piloto, mas pode ser oferecido com um banco de passageiro como opcional. No visual, o Porsche 935 traz a pintura branca com faixa azul e vermelha clássica dando a volta no capô com o logo da Martini no centro. As rodas trazem a cor vermelha também.


Serão apenas 77 unidades produzidas para serem divididas entre todos os mercados da Porsche no mundo. Na Europa, o modelo custará cerca de 700 mil euros. Algo em torno de R$ 3.300.000 em conversão direta.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”